quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Minha luz

Meu anjo de cara fixa de cor dura, de sorriso inocente e terno, sem idade.
Minha força, minha vontade de viver, minha paz, lassidão, paixão, amor ardente, fixaste o meu coração, marcaste o meu peito.
Minha aurora de vida, selvajaria pura, tesouro desmembrado à luz do amor, que sente porque é sentido. Torrente de vida outrora, cataclismo de força presente! Que a tua luz se expanda e todas a possam ver, apenas eu sentir!
Sobrevivência pura em busca de felicidade eterna, dádiva de amor, sentada ao lado da violeta, mãos ardentes duras, frias e fortes, fracas, puras e quentes.
A marca transporta um sentimento forte, que se cala e se ouve, só eu sinto.
Perdoa-me, ilumina-te e caminha sempre, o invisível é o teu regaço a tua força, o meu coração a tua marca!
Que privilégio!
Angelo

4 comentários:

  1. Hugo Vasco de Carvalho31 de agosto de 2010 às 12:14

    Um texto de uma beleza sem igual, que nos permite transpor a barreira do visível e imaginar aquela "marca" que em todos nós existe, mas que nem todos nós vemos - O Drº ângelo no seu melhor, no início de um blog ao qual desejamos o maior, sucesso, pois será um privilégio poder ler estes textos. Boa sorte.

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  2. "Que a tua luz se expanda e todas a possam ver, apenas eu sentir!"

    Gostei especialmente desta parte... Parabéns pelo blog e força...

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  3. Simplesmente o complexo privilégio do Sentir...
    Minha Luz...

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  4. O Teu Olhar nos Meus Olhos Sempre onde tu estás
    Naquilo que faço
    Viras-te agarras os braços

    Toco-te onde te viras
    O teu olhar nos meus olhos

    Viro-me para tocar nos teus braços
    Agarras o meu tocar em ti

    Toco-te para te ter de ti
    A única forma do teu olhar
    Viro o teu rosto para mim

    Sempre onde tu estás
    Toco-te para te amar olho para os teus olhos.

    Harold Pinter, in "Várias Vozes"

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