sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

“Um amor nascente inunda o mundo de poesia, um amor que dura irriga de poesia a vida quotidiana, o termo de um amor atira-nos para a prosa. O amor, unidade incandescente da sabedoria e da loucura, faz-nos suportar o destino, faz-nos amar a vida. O amor é a grande poesia no seio do mundo prosaico (em contraste com a vida poética) moderno, e alimenta-se de uma imensa poesia imaginária (…) o estado poético… purifica a ansiedade, a preocupação, a mediocridade, a banalidade. Transfigura o real. Estado transfigurante e transfigurador da existência, é verdade que é precário, aleatório, mas é o estado de graça.”
                                                                           Morin, 2002, p. 54.

1 comentário:

  1. De um doente que acompanho...

    "Nunca consegui compreender
    o que é a poesia ,
    se é falar, ou escrever,
    se é sentir ou pura utopia.

    Da minha parte levanto uma bandeira
    a todos que preferem sentir,
    porque nem espada nem barreira,
    consegue fazer a alma mentir.

    Que força incomparável existe no coração, que sublime ser habita Nele, que mais dizer DELE, do AMOR?

    ELE é aquele que não precisa de palavras, simplesmente entra em acção: é omnipresente, omnisciente, omnipotente."

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