quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O Tecido do Outono...


"(...) nas relações com os homens, nunca me dei inteiramente. Tenho a impressão que não estava a amar: estava a jogar o jogo do corpo e, por melhor que corressem as coisas estava sempre com um adversário naquela partida."

Alçada Baptista, p. 53

5 comentários:

  1. eu não li o livro, ainda!
    não conheço as regras desse jogo, o que está escrito antes das (...) ou mesmo depois de uma das partidas da vida... Mas não será isso mesmo...Amar não será um jogo de um ou mais corpos comandados? Com adversários de uma mesma equipa?

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  2. Obrigado pelo comentário! Sim esse é o jogo do corpo, mas não é amor, neste não há comando, há vida que se partilha e os adversários nunca jogam na mesma equipa, têm apenas os mesmos objectivos, ganhar! No amor não se ganha não se perde, inflama-se!

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  3. Permita-me discordar...

    Mas nos meus sessenta e poucos anos de Amor e Desamor, perdi e ganhei, inflamei e apaguei muitas vidas...

    Mesmo assim, o meu obrigada pelo seu feedback!

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  4. Eu permito, claro! Mas parece-me que agora sim, define o Amor! Perder, ganhar, inflamar e apagar, esse sim é o jogo que permite o desequilíbrio harmonizante e a intensidade sofrível!

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  5. Acho engraçado a linha de antagonismo que coloca na maior parte do seu discurso

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