domingo, 5 de setembro de 2010

Terra



Terra, não é isto o que tu queres: surgir invisível em nós? Não é o teu sonho seres um dia invisível? Terra! Invisível? Se a transformação não é a tua missão imperiosa, então qual será? Terra, ó minha querida, eu quero. Oh, acredita, não seriam mais necessárias as tuas primaveras para me conquistar para ti-, só uma, ai! uma única é já demasiada para o sangue. Inominadamente, por ti me decidi, já de longe.
Rainer Maria Rilke

1 comentário:

  1. Caro Ângelo...
    espero todos os dias por um livro robusto de capa grossa na prateleira de uma livraria. O livro dos seus momentos iluminados, de amor, de vida, de desespero, de pai, de amante, daquela sensibilidade que o faz como é, de solidão, de mestre e até de louco! Aquele livro que nos permite viajar até ao outro mundo. Enquanto isso, vou-me deliciando nestes textos, nestas palavras, nos significados implícitos que nos alimenta a alma! São poucos os corações, são poucas as pessoas que privilegiam este sentir.
    Parabéns!

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