quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Jacques Lacan - Seminário I


(...) a relação sádica só se sustenta na medida em que o outro está no justo limite em que continua ainda sendo um sujeito. Se não é mais nada além de uma carne que reage, forma de molusco cujos bordos a gente titila e que palpita, não há mais relação sádica. O sujeito sádico parará aí, reencontrando de repente o vazio, hiância, oco. A relação sádica implica com efeito, que o consentimento do parceiro seja aprisionado - sua liberdade, sua confissão, sua humilhação.
J. Lacan - Seminário I p. 245

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