quinta-feira, 27 de março de 2014

Paradoxo


(...) Quem salva está pronto a perder-se; quem resgata os outros é mister que pague com toda a sua pessoa, ou seja com o único valor que é verdadeiramente seu, o que ultrapassa e compreende todos os outros valores; quem ama os inimigos é justo que seja odiado pelos próprios amigos; (...) Cada benefício é uma tal ofensa feita à ingratidão dos homens que só pode ser punido com a pena máxima. (...) Na efémera memória do género humano só ficam as verdades escritas com sangue.
                                                                                
                                                                        Giovanni Papini, p. 237/238

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