sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Tia Suzana, Meu Amor (António Alçada Baptista)



Não posso deixar de vos dizer, agora que terminei de ler o livro, que é uma das melhores obras de ficção que li. Um prazer de simplicidade que transporta a experiência encantadora de quem percebeu a vida! Deixo apenas um excerto, que não tem que ver com o conteúdo ou com um maior nível de importância que lhe tenha atribuído, mas apenas foi na página onde abri:

"Não percebo porque é que arranjaram tantas trapalhadas com estas coisas do corpo. O corpo fala tanto como as palavras mas as pessoas, como deixaram de respeitar as palavras, também não respeitam o corpo. Eu acho que é por causa disso que o desejo é tão bruto porque só uma força muito grande e muito cega tem poder para atravessar as barreiras que levantámos à volta do nosso corpo..."

Alçada Baptista, p. 61  

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