Os pais dos sujeitos "limites" encorajaram as fixações a uma relação estreitamente anaclítica: O plano aparente é securizante: «Se tu te mantens na minha órbita, não te acontecerá nada de mal»; mas o plano latente continua a ser bastante inquietante: «Não me deixes, senão vais correr grandes perigos.» Estes pais mostram-se em geral insaciáveis no plano narcísico: «Faz ainda mais, e amanhã receberás a tua recompensa pois eu só poderei amar-te mais.» Infelizmente «os amanhãs» maravilhosos nunca chegam...
Bergeret, J. p. 144
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